Quanto tempo que não escrevia
aqui, TCC chegando ao final e meu tempo e inspiração vão voltando aos poucos.
Espero que dessa vez consiga levar adiante, aliás, será que ainda sei o pouco
que sabia escrever? Isso eu não sei, mas se deixei a escrita de lado os
esportes (principalmente o futebol) eu nunca abandonei. Então vamos ver o que
da pra fazer hoje, percebi que parei escrevendo sobre um mata-mata de Champions
League que não sei que fase exatamente (o estagiário que escreveu cometeu um
erro grosseiro desse), mas dá um desconto afinal eu ainda começaria o meu 5º
semestre na faculdade. Mas voltando ao que realmente interessa, parei de
escrever no ápice, quando tinha muito assunto para discorrer no blog e algo parecido
aconteceu essa semana,só que com alguém muito mais importante e que sabe muito
mais de futebol, o senhor Mano Menezes ex-treinador da Seleção Brasileira de Futebol.
Isso mesmo, depois de perder a
tão cobiçada medalha de ouro em um jogo patético contra os Mexicanos parecia
certa a queda do treinador canarinho. Mas o presidente da CBF ilustríssimo José
Maria Marin resolveu bancar a permanência do técnico Mano Menezes. Foi então
que Oscar depois de boas apresentações nos jogos olímpicos se firmou como
titular, e fez com que todos esquecessem Ganso, Marcelo depois de resolver seus
problemas com o treinador jogava o fino da bola, Kaká voltava a jogar bem vestindo
a amarelinha, e o Campeão da América Paulinho barrava o marcador, mas fraco
tecnicamente Sandro, ajudando o Brasil a jogar um futebol mais vistoso.
Além de tudo isso os resultados
começaram a vir, invicto desde julho o time vinha com um 2 a 0 sobre o Reino
Unido, 3 a 0 na Suécia, 1x0 na África do Sul, 8 a 0 na China (sem Zizao), 2 a 1
na Argentina, 6 a 0 no Iraque, 4 a 0 no Japão, 1 a 1 com a Colômbia e o título
do Super Clássico das Américas sobre os hermanos. E quando parece que o ano vai
terminar bem e que a semente de um bom futebol pode estar sendo plantada, plim
plim, eis que aparece de novo ele que havia bancado Mano após as Olimpíadas: O
bipolar José Maria Marin.
Esse cara só pode ser do contra não
é? Muitos jornalistas especulam e alguns até cravam que isso é jogo político sujo
dos lamacentos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol. Eu não duvido,
mas como mero estudante do jornalismo e sem as fontes e informações que eles
dispõem me contento em não avaliar tais interesses. Mas e agora? E o sonho da
copa no Brasil? E o grito de ‘’é campeão!’’ do nosso mascote Fuleco na final no
maracanã? É complicado, Mano Menezes não era o melhor treinador do mundo, longe
disso, mas seu trabalho vinha em uma crescente e ele já tinha testado quase
todos os jogadores, já tinha um grupo base e a confiança da equipe. Como não
adianta chorar o leite derramado vou arriscar palpites sobre os possíveis
herdeiros do cargo.
Felipão – Grande histórico e experiência,
mas desde a copa de 2006 quando levou os portugas a um 4º lugar não faz um
grande trabalho, tem o respaldo de já ter conquistado uma copa do mundo e ter
fama de ‘’copeiro’’. Entre prós e contras não seria a minha escolha, se
mantivesse o Palmeiras dignamente no Brasileirão talvez tivesse maior apoio e
confiança do torcedor.
Tite – Campeão Brasileiro e da
Taça Libertadores com o Timão é um dos treinadores em alta no país, Tite já
pegou um time mais ou menos estruturado pelo próprio Mano e teve tempo pra
aprimorar a equipe e moldar da sua maneira, tempo que ele não vai ter com a
copa a um ano e meio. Nome forte, mas também não seria a minha escolha.
Muricy Ramalho – Vencedor, com 4
títulos Brasileiros e uma Libertadores da América no currículo o treinador do
Santos é nome cotado já que foi a primeira escolha pra treinador da Seleção,
por ter recusado o convite Mano Menezes foi chamado. Não vive boa fase e não
conseguiu levar o Santos nem ao G8 do Brasileirão, também não seria minha
escolha.
Pep Guardiola – Sei que não
preciso nem falar, mas só pra contar esse cara ganhou só 3 Campeonatos Espanhóis,
2 Copas do Rei da Espanha, 2 Champions League e 2 Mundiais de Clubes e isso em
um intervalo de 4 anos. Pep transformou o Barcelona em um monstro maior do que
já era nos tempos grande de Ronaldinho Gaúcho, fez essa transição e colocou a
equipe catalã para jogar com uma posse de bola monstruosa coisa que não
acontecia no Barcelona de 2006 que já tinha os tais Xavi e Iniesta tidos como essência
da filosofia do ‘’tiki-taka’’. Guardiola se inspira em lendas como Cruyff,
Bielsa e equipes como o mitológico time da Holanda com o carrossel Holandês e a
Seleção Brasileira de 82. É a esperança de o Brasil voltar a ser Brasil, botar
a bola no chão e envolver o adversário, afinal não queremos só resultado, mas
também um bom espetáculo.